quinta-feira, 1 de setembro de 2011

ATIVIDADES SOBRE A HISTÓRIA DE BOA ESPERANÇA


BOA ESPERANÇA                                                                                                                                                                            História
A história de Boa Esperança está ligada diretamente à história dos bandeirantes. E tudo começou no século XVIII, quando os bandeirantes portugueses desbravavam florestas atrás de ouro das Minas Gerais.
No século XVIII, faiscadores de ouro da região de São João Del Rey  aventurando-se na mineração, atingiram a região, João de Souza Pinto Bueno, parente do bandeirante Bartolomeu Bueno (neto do Anhanguera), que procurava  ouro, adentrou pelas matas e ao chegar às margens do Córrego de Ouro, montou acampamento, O Capitão-Mor de Milícias José Álvares de Figueiredo e seu amigo Constantino de Albuquerque, chegaram ao acampamento de João de Souza Pinto Bueno, no Córrego de Ouro, que abriu para eles o caminho pela floresta até o Ribeirão de São Pedro.  O Capitão-Mor José Álvares de Figueiredo era português, se estabeleceu naquelas terras, adquirindo os terrenos que transpusera desde o córrego da Capitinga, bem como os que se avistavam ao longo da serra (Serra da Boa Esperança). A coroa concedeu a dita sesmaria ao Capitão-Mor José Álvares de Figueiredo, de acordo com a legislação então vigente, para conseguir esta sesmaria, deveria já estar de posse da mesma há, pelo menos, dois anos completos, para só então, receber a terra.
Cronologia
1804 O Padre Cleto e algumas famílias chegaram ao povoado. Os proprietários de terras da região: Francisco José da Silva Serrote e José Meireles de Matos, proprietários do Serrote, dos Meireles, do Mombó, das Cardosas, do Leitão, e Manoel de Barros, proprietário do Barro, doaram terras para o patrimônio do povoado denominado Freguesia do Pântano e iniciaram a construção da Capela de N.S. das Dores.
1813 –  o povoado tornou-se Freguesia, tendo sido suprimido de seu nome a palavra Pântano, substituída por Boa Esperança, inspirada na Serra. Passou a chamar-se Dores da Boa Esperança.
1814 - Instalação da Freguesia de N.S. Dores, sendo nomeado  o 1º párocoPadre José Francisco Morato.
1822 – Morre o fundador da cidade, Capitão-Mor José Álvares de Figueiredo.
1855 Os limites da cidade estão firmados entre o Córrego dos Pintos, do Caxambu, do Servo e o Rio Grande.
1868 - desmembrou-se do Distrito de Três Pontas, instalando-se a Vila de Dores de Boa Esperança.
1869 - 15 de outubro  que elevou a Vila à categoria de Cidade: Dores de Boa Esperança.
1907 -  Invasão de gafanhotos produzindo devastação./1911 - Canalização da água na cidade.
1918 - Epidemia da Gripe espanhola trazida pelo Circo Tak-Shawa. / Instalação do ponto de socorro.
1919 - Chega à cidade o primeiro automóvel ./1920 - Instalação de energia elétrica na cidade.
1937 - Construção do Cemitério Municipal /1939 - Mudança de nome: Dores de Boa Esperança para Boa Esperança.
1945 - Volta dos Soldados Dorenses que lutaram nos campos da Itália contra a Alemanha na 2ª Guerra Mundial.
1953 - Inauguração da Rodoviária. Parte do município é desmembrado com a emancipação de Ilicínea.
1999 – o  Papa João Paulo II, elevou a antiga Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores a Basílica Menor,
2002 – Solene Instalação da Basílica Menor de Nossa Senhora das Dores, 1º  Monsenhor Victor Vieira .
2007 -  Criação do Parque Estadual da Serra da Boa Esperança, com 5.873,9960 hectares de área.
2010 -  Parque Estadual da Serra da Boa Esperança pega fogo. 500 hectares foram queimados.
Geografia -Altitude máxima: 1392 m (Serra da Boa Esperança) Altitude Média: 775 m (Beira Lago)
Temperatura Média Anual: 27°C / Clima: tropical de altitude/ RelevoOndulado e Montanhoso
Comunidades Rurais: Sapezinho, Rancharia, Barro Preto, Lagoinha, Córrego do Ouro, Felícias
Praças: Pça.Coronel Neves (Jardinzão);Pça. Drº Joaquim Vilela(Jardinzinho);Pça. da Cx. D'água; Pça.da Rodoviária
Distâncias – BH 283 km ,SP 390 km,  RJ 460 km Alfenas: 62 km- Lavras: 71 km- Santana da Vargem: 14 km- Três Pontas: 28 km
- Varginha: 56 km- Pouso Alegre: 165 km
Sistema viário - BR 369/ MG 167/  BR 381 (Rod.Fernão Dias)
Recursos Hídricos -Rios e córregos – Rib.São Pedro/Ribeirão das Três Pontas/Ribeirão Marimbondo/Ribeirão Maricota. Represa de Furnas -1ª Usina Hidrelétrica de Furnas Centrais Elétricas, na bacia do Rio Grande.
Bairros - Centro, Beira Lago, Nova Era, Belvedere, Alvorada, Vila Belém, Sinara,Jardim das Acácias,Maringá,Centenário,Jardim Progresso, São Sebastião, Alvorada,Santa Cruz, Magnólias,Geraldo Freire, Aguinha,Sagrado Coração de Jesus ou Vila do toco,Nova Esperança,Bela Vista, Novo Horizonte, Sol Nascente, Eldorado,Santa Rita,Cristo Rei ou Kardeck,Jardim Primavera, Marconi,Frederico Ozanan,Jardim Aeroporto,Vista Bonita,Jardim das Palmeiras, Santa Terezinha ou Vila Neusa.
Economia - agro-pastoril e centro produtor de café.Agricultura:  arroz, alho, batata-inglesa, feijão, milho, café, cana-de-açúcar, mandioca, soja, tomate e frutas, Pecuária: rebanho leiteiro e de corte, suinocultura e a avicultura
Fauna - diversas espécies de aves comoGarçaIrerêGavião-carijóSaracuraFrango-d'águaQuero-queroAsa-branca, AnuCoruja-do-matoJoão-de-barroBem-te-viTico-tico,  Pássaro-preto, Mamíferos silvestres como: lobo guará, capivara, paca, garça, macaco, irerê, biguá (pássaro), onça, tamanduá, pica pau, mico estrela, tucano, macaco mono-carvoeiro, seriema, tatu, veado, Vegetação:Flora: é abundante constituída de matas (sucupira, jacarandás, jatobás e outras), cerrados
Festas -Campeonato Brasileiro de Jet Sky – FINAL /Carnaval (carnaboa / carnaval na boa) / Festival Nacional da Canção (O Maior Festival de Música do Brasil) / Dia da Padroeira, Nossa Senhora das Dores/ Aniversário da cidade.
Filhos ilustres - Newton Freire Maia - cientista e geneticista, Rubem Alves - educador
Nelson Freire – pianista, Dom Dimas Lara Barbosa - Bispo da CNBB
Localização:Sul de MG, na micro região do Baixo Sapucaí, as margens do Lago de Furnas. Área  620 Km2
Limites:- Ao norte: Guapé- Ao sul: Coqueiral, Campo do Meio, Campos Gerais, e Santana da Vargem/- A leste: Cristais e Aguanil- A oeste: Ilicínea e Carmo do Rio Claro.
Aspectos humanos:Etnia: o povo Esperancense tem sua etnia semelhante às demais regiões do país, entretanto a miscigenação de portugueses, Italianos, Africanos e Alemães formam características do povo de Boa Esperança
Nomes de Boa Esperança: Dores do Pântano – pela devoção do capitão José Alves de Figueiredo a N.S. das Dores, Padroeira da cidade, e pela característica pantanosa do terreno onde se fixaram as primeiras casas.
 Dores da Boa Esperança – religiosidade dos nossos antepassados e toda a esperança que depositaram nesta boa terra.
Finalmente, Boa Esperança – por razões práticas e também por se conservar a terra sempre boa e a esperança .



ATIVIDADES
1-    Qual é a Localização de Boa Esperança?
2-    Quando foi fundada e por quem?
3-    Qual a origem do nome.
4-    Quais as características principais das moradias.
5-    Quais os principais meios de transporte?
6-    Quais os principais meios de comunicação?
7-    Quais as áreas de lazer?
8-    Em sua cidade há bibliotecas, creches, universidades, postos de  saúde, hospitais, corpo de bombeiro?
9-    Como começou a História de Boa Esperança? Relacione com a História do Brasil.
10- Descreva a economia de Boa Esperança.
11-  Descreva a fauna e a flora de Boa Esperança.
12- Quais os rios de Boa Esperança?
13-  Quais as principais festas de Boa Esperança?
14- Como é a formação étnica do povo esperancense (formação humana)


A mudança

            A gente veio para a cidade e trouxe tudo o que tinha: latas de plantas, umas cinco galinhas num baú, um banco, camas, guarda-roupa sem porta. Pusemos tudo num caminhão. Um menino meu veio segurando o cachorrinho. O papagaio também veio.
            Tinham contado lá na roça que a cidade tem de tudo: trabalho, oficina, hospital, escola, ônibus. Lá onde a gente vivia não dava mais para ficar. Era só capinar, colher, trabalhar para os fazendeiros ganhando uma miséria. Então resolvemos mudar.
            Aqui a vida não é fácil. Arranjei trabalho na fábrica e controlo as máquinas. Faço todo dia a mesma coisa, o dia inteiro. Cansa mexer nas maquinas sempre do mesmo jeito, e, se a gente se distrair, fica sem os dedos.
            Ganho pouco e tenho de morar onde o aluguel é barato. A casa e bem simples e tem um pedaço de terra onde a gente plantou umas ervas de chá, couve, cheiro-verde.O dinheiro não dá para comprar muita coisa; até os meninos pequenos trabalham.   Às vezes penso em voltar para a roça. Mas aqui meus filhos podem estudar, tem um muito esforçado que trabalha no supermercado e já está na oitava série.      Na roça a vida é sossegada, tem muita natureza, não tem perigo de assalto. Mas a vida só é boa para quem é dono da terra.Lá a nossa vida não tem esperança nenhuma.Parece que ninguém liga para o povo da roça. RODRIGUES, Rosicler Martins; Cidades. Brasileiras. São Paulo. Ed. Moderna – 1992
Atividades:
1-De acordo com o texto onde os personagens moravam antes de vir para cidade?
2- De acordo com o texto porque o povo deixou o campo e veio para a cidade?
3- Porque o personagem diz que não dava para ficar no campo?
4-Que trabalho o personagem desenvolvia no campo e depois na cidade?
5- De acordo com o texto como é o trabalho nas fábricas?
6- Como é a vida do personagem na cidade?
7- Que motivo o personagem dá para não voltar para o roça?
8- Como o personagem descreve a vida na roça?

Atividades sobre produção e consumo, consumismo, espacialidade urbana e sociedade moderna



                                                Interprete a tirinha acima de acordo com seus
                                                      conhecimentos sobre consumismo
                                                             e individualismo

                                                    Interprete a sequencia de imagens acima
                                                       e interprete de acordo com seus
                                                        conhecimentos sobre violência urbana e
                                                          o papel das instituições.



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