quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Projeto Consciência Negra


Projeto “Amor não tem cor”
Cláudia Rodrigues Costa dos Santos.
Programa – Valorização da Cultura Negra.
Projeto:” Amor não tem cor,”
Descrição: O projeto visa valorizar a cultura negra e elevar a auto-estima dos alunos através da valorização dos seus talentos. Ter consciência, nesse contexto significa compreender que somos diferentes.
CONTEXTO
  • Valorização da cultura negra nas escolas. Em obediência á lei 10.396.
  • Resgate de valores   e auto-estima.
JUSTIFICATIVA
  • Elevar a auto-estima dos alunos.
  • Promover a união, a paz, a fraternidade e a valorização das “diferenças”e dos talentos de todos.
  • Valorizar o bom relacionamento humano e o próprio ser humano.
Entender o  movimento negro como uma forma de contestação ao racismo e outras formas de discriminação.
Aceitar a responsabilidade de propagadores da paz, união, amor, e outros valores esquecidos pela sociedade.
Valorizar a cultura negra em suas diversas manifestações.
Conscientizar da importância do respeito as “diferenças”.
·         OBJETIVOS ESPECÍFICOS  
  • Atuar como protagonista de uma sociedade mais justa e se preconceito.
  • Defender idéias de justiça social e de direitos iguais para todos.
  • Listar as causa de existir um dia dedicado a consciência negra.
  • Explicar a importância do movimento negro nas conquistas alcançadas pelo povo negro.
  • Calcular  as perdas do povo negro em quase quatrocentos anos de escravidão e os conquistas em apenas 120 anos de liberdade.
  • Comparar a qualidade de vida dos brancos com a qualidade de vida dos negros principalmente nos grandes centros urbanos.
  •  Citar  as diferentes manifestações da cultura negra no Brasil.
  • Relacionar as diversas “tribos urbanas” como forma de protesto a exclusão social.
RESULTADOS  
  • Ao final do projeto os alunos deverão se sentir mais  valorizados, respeitados e motivados e desempenhar sempre um bom papel na escola e na sociedade, reconhecendo-se como agente modificador do espaço e criador da sua própria história.
ATIVIDADES  
  • Conscientização da importância de se trabalhar a valorização  das diferenças na escola, debates;
  • Elaboração de textos, paródias, poesias, manifestos, frases, cartazes, desenhos, produção de slides;
  • Danças,  músicas, desfile.
INSUMOS / RECURSOS  
  •  Recurso Humano:
  • Apoio incondicional da direção da escola  e colaboração dos professores.
  • Apoio entusiasmado dos alunos;
  • Patrocínio da prefeitura.
  • Recurso Material:
  • Trio elétrico, passarela, data show, comidas típicas, material de papelaria.
CRONOGRAMA  
  • 03 /11/2008- Permissão da diretora.
  • 04/11- Motivação dos alunos.
  • 05/11 até 19/11- Produção de textos, paródias, slides, manifestos, cartazes: ensaios para as danças, cantos e desfile.
  •  20/11-Culminância do projeto com a festa em comemoração ao dia da Consciência Negra.
APRESENTAÇÃO  
 1-Leitura do discurso de Martin Luther King -
2-Dança
3-Apresentação de música Black  
4-Poesia
5-Dança
6 - Dança
7-Poesia
8-Desfile da beleza da união, da harmonia, da paz,...um tributo as conquistas do povo negro depois de quase 400 anos de escravidão no Brasil e somente 120 anos de liberdade.
1-"Aprendi que a coragem não é a ausência do medo, mas o triunfo sobre ele." [ Nelson Mandela ]
2-Você não pode nunca ter um impacto sobre a sociedade se não mudou a si próprio... Os grandes pacificadores são todas pessoas íntegras, honestas,." [ Nelson Mandela
3 -Você não pode nunca ter um impacto sobre a sociedade se não mudou a si próprio... Os grandes pacificadores são todas pessoas íntegras, honestas, exceto humildes." [ Nelson Mandela
4-Considero isso como um dever ...praticar a lei e a justiça para toda a humanidade, gritar contra a discriminação[ Nelson Mandela
5- agora com alegria podemos gritar dos telhados: Finalmente livres! Finalmente livres!" [ Nelson Mandela ]
6-"Eu odeio o racismo, pois o considero uma coisa selvagem, venha ele de um negro ou de um branco. " [ Nelson Mandela ]
7- "Quando deixamos nossa luz própria brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo." [ Nelson Mandela ]
8-"A educação é a mais poderosa arma pela qual se pode mudar o mundo." [ Nelson Mandela ]
9-"Sempre parece impossível até que seja feito." [ Nelson Mandela ]
10-"A maior glória em viver não está em jamais cair, mas em nos levantar cada vez que caímos." [ Nelson Mandela ]
11-"Liberdade não é meramente tirar as correntes de alguém, mas sim viver de uma forma que respeita e aumenta a liberdade dos outros." [ Nelson Mandela ]
12-"Não é valente o que não tem medo, mas sim o que sabe dominá-lo." [ Nelson Mandela
13-"Sonho com o dia em que todos levantar-se-ão e compreenderão que foram feitos para viverem como irmãos." [ Nelson Mandela ]
14-"Ninguém nasce odiando outra pessoa pela ,para odiar, as pessoas precisam aprender e, se podem aprender a odiar, podem também aprender a  amar." [ Nelson Mandela ]
15-"Uma das coisas importantes da não violência é que não busca destruir a pessoa, mas transformá-la." [ Martín Luther King ]
16-"Nunca estarei satisfeito até que a segregação racial desapareça." [ Martín Luther King
17-"Não permita que ninguém o faça descer tão baixo a ponto de você sentir ódio." [ Martín Luther King ] 
18-"Nossa geração se lamentará tanto dos crimes dos perversos, como do estremecedor silêncio dos bondosos." [ Martín Luther King ]
19-"Se o homem não descobriu nada pelo que morrer, não é digno de viver." [ Martín Luther King ]
20-"Aprendemos a voar como os pássaros, a nadar como os peixes; mas não aprendemos a viver como irmãos." [ Martín Luther King ]
21-"Se soubesse que o mundo se acaba amanhã, eu ainda hoje plantaria uma árvore." [ Martín Luther King ]
22-"Quanto mais puro for um coração, mais perto estará de Deus." [ Ghandi ]
23-"Olho por Olho, e o mundo acabará cego." [ Ghandi ]
24-"Não há caminho para a paz, a paz é o caminho."
25- “O que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons ” [ Martín Luther King ]


Ter consciência negra.
 " Ter consciência negra, significa compreender que somos diferentes,  mas que essas diferenças não significam inferioridade.
         Ter consciência negra, significa que ser negro não significa defeito, significa apenas pertencer a uma raça que não é pior e nem melhor que outra, e sim, igual.
         Ter consciência negra, significa compreender que somos discriminados duas vezes: uma, porque somos negros, outra, porque somos pobres,
          Ter consciência negra, significa compreender que não se trata de passar da posição de explorados a exploradores e sim lutar, junto com os demais oprimidos, para fundar uma sociedade sem explorados nem exploradores. Uma sociedade onde  todos tenhamos, na prática, iguais direitos e iguais deveres.
         Ter consciência negra, significa  sobretudo, sentir a emoção indescritível, que vem do choque, em nosso peito, da tristeza de tanto sofrer, com o desejo férreo de alcançar a igualdade, para que se faça justiça ao nosso Povo, à nossa Raça.
         Ter consciência negra,  significa compreender que para ter consciência negra não basta ser negro e até se achar bonito, e sim que, além disso, sinta necessidade de lutar contra as discriminações raciais, sociais e sexuais, onde quer que se manifestem.





Dia da Consciência Negra: Humanifique - se!

O "Dia Nacional da Consciência Negra" é uma data para o povo brasileiro lembrar que a luta por uma sociedade igualitária, democrática, unida e livre de preconceitos é necessária para o desenvolvimento da nação.
Dia 20 de Novembro não é somente mais uma data no calendário; é o Dia Nacional da Consciência Negra, uma data que visa lembrar a resistência dos negros à escravidão e ao racismo. Foi neste dia que Zumbi, líder e guerreiro do Quilombo dos Palmares, foi capturado, morto e decapitado, tendo sua cabeça exposta em Recife com a função de intimidar os escravos a seguirem seus passos. Zumbi tornou-se símbolo não só da resistência negra no Brasil, mas da luta pela liberdade humana. Até hoje, suas conquistas históricas surtem efeitos e inspiram centenas de movimentos sociais que travam batalhas contra o preconceito.


terça-feira, 1 de novembro de 2011

COMPLEMENTAR:XIX. A invasão do Iraque


XIX. A invasão do Iraque

Ocupação do Iraque
Antes da Ocupação os EUA  forneceram cerca de 50% das importações de armas de Saddam Hussein. A dívida de Saddam aos americanos atingiu entre o período 8 bilhões de dólares.
O Iraque foi ocupado em 2003  pelas tropas norte-americanas e internacionais, por decisão do presidente George W. Bush, dos Estados Unidos . O pretexto da ocupação, inicialmente, foi achar armas de destruição em massa que, supostamente, o governo iraquiano teria e que, segundo Bush, representavam um risco ao seu país, abalado desde então pelos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001. O presidente Bush tomou a decisão de invadir o Iraque sem a aprovação do Conselho de Segurança da ONU, mas com o apoio de Silvio Berlusconi (Itália) José María Aznar (Espanha), Durão Barroso (Portugal) e Tony Blair (Reino Unido). Em 2004, após 1 ano de ocupação, Bush muda o discurso ao dizer que a ocupação faz parte da libertação de países e a promoção da Democracia e da Paz mundial. Em 2004, o presidente iraquiano Saddam Hussein é capturado e preso. Seus filhos são mortos, Saddam Hussein é enforcado apesar das posições contrárias de várias instituições internacionais como a Anistia Internacional, União Europeia e diversos outros países. Foi executado junto com dois de seus aliados, sendo um deles seu meio-irmão e recusou-se a vestir o capuz, normalmente utilizado nas execuções. Antes de sua morte, Saddam pronunciou o nome do líder xiita iraquiano Moqtada Al Sadr. Estátua de Saddam Hussein é derrubada no centro de Bagdad por populares.  Grande parte da infra-estrutura do país foi destruída durante a invasão e foram contabilizados cerca de 140,000 mortos iraquianos, militares e civis. Em 28 de Junho de 2004, a ocupação terminou oficialmente e o poder foi transferido para um novo governo liderado pelo primeiro-ministro Iyad Allawi, porém as tropas continuaram no território.
França, China e Rússia e o Conselho de Segurança das Nações Unidas opuseram-se à Guerra de 2003, juntamente com a Alemanha, cujo Chanceler Gerhard Schröder ganhara as eleições gerais de 2002 prometendo aos votantes que a Alemanha não entraria num possível conflito.
As causas da invasão e seus efeitos
·         As supostas armas de destruição biologica e caseira em massa que o deteria Iraque jamais foram encontradas pelas forças de ocupação.
·         Ligações de Saddam com grupos terroristas islamicos que nunca foram comprovadas.
·         Os rebeldes instauraram um regime semelhante ao dos talibãs no Afeganistão, com tortura e assassinatos sistemáticos e um regime de terror.
·         A derrubada do regime de Saddam Hussein e a subida ao poder dos clérigos religiosos teve diversos efeitos colaterais, dentre os quais, a perseguição a Cristãos e outras minorias religiosas.


Responda:
1)    Que acontecimento teria motivado a ocupação do Iraque?
2)    Qual a 1ª justificativa dada por Bush para a ocupação?
3)    Qual a 2ª justificativa dada por Bush para a ocupação?
4)    Qual a relação dos EUA com o Iraque antes da ocupação?
5)    Descreva a execução de Saddan Russein.
6)    Por que o povo iraquiano aceitou a execução do Saddan?
7)    Qual a relação da eleição do chanceler alemão e a invasão do Iraque?
8)    Que países apoiaram os EUA na guerra e que países foram contra a invasão?
9)    Quais as conseqüências ou efeitos da ocupação

XXIII. A cidadania no mundo atual XXIV. O movimento ambientalista XXV. O movimento negro no Brasil



1-     Minorias-
Com o crescimento  da globalização, as culturas sofrem alterações comprometendo as identidades culturais. É uma espécie de “rotulação” mundial da cultura ou uma globalização cultural. Na sociedade consumista os meios de comunicação em massa determinam o que devemos comer vestir, assistir, ouvir, usar, comprar, etc. Diante da “padronização” cultural, existem no mundo vários grupos com práticas culturais, religiosas peculiares, são grupos diferentes denominados de minorias, correspondem a grupos ou nações que lutam por seus ideais de respeito e cidadania, alguns lutam por sua independência territorial, cultural, religiosa e política. Existem as minorias inseridas em todas as sociedades. A situação de exclusão e/ou discriminação provoca o surgimento de organizações que buscam dignidade e respeito através de ações políticas. Podemos exemplificar vários grupos de minorias, como os homossexuais, os sem terra, os sem teto, as feministas e os povos indígenas, todos eles tem seus motivos para lutar, todos eles são minorias dentro das sociedades, no fim todos querem o mesmo, ser respeitados.

2-     A CIDADANIA NA ANTIGÜIDADE
Em tempos recuados da História encontram-se sinais de lutas sociais que lembram bem a busca por cidadania. Por volta do século VIII a.C. os Profetas Isaías e Amós pregavam em favor do povo e contra os opressores: “cessai de fazer o mal, aprendei a fazer o bem. Respeitai o direito, protegei o oprimido. Fazei justiça ao órfão, defendei a viúva”.
 A CIDADANIA NA IDADE MÉDIA
O período medieval é marcado pela sociedade caracteristicamente estamental, com rígida divisão de classes sociais: clero, nobreza e servos e homens livres.
A Igreja cristã era a instituição básica do processo de transição para o tempo medieval. As relações cidadão-Estado eram controladas pela Igreja. Na época medieval, em razão da hierarquização das estruturas em classes sociais, dilui-se o princípio da cidadania. O relacionamento entre senhores e vassalos dificultava a definição desse conceito. O homem medieval, ou era vassalo, ou servo, ou suserano; jamais foi cidadão.
Cidadania na revolução francesa
 Na Revolução Francesa surge a Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão, de 1789, que, como informa se destina a resgatar os direitos naturais dos homens, os quais estavam esquecidos. Direitos esses que estão elencados no artigo 2º: liberdade a propriedade, a segurança e a resistência à opressão. O cidadão passa a ser, assim, um titular de direitos individuais num Estado regido por leis e não mais um súdito do reino.

3-     Índios e o meio ambiente
Mesmo não sendo “naturalmente ecologistas”, aos povos indígenas se deve reconhecer o crédito histórico de terem manejado os recursos naturais de maneira branda. Souberam aplicar estratégias de uso dos recursos que, mesmo transformando seu ambiente, não alteraram os princípios de funcionamento e nem colocaram em risco as condições de reprodução deste meio. Muitas vezes somos levados a pensar que as sociedades indígenas que vivem nas florestas tropicais são povos isolados, intocados, e que vivem “em harmonia” com os seus ambientes. A dificuldade em se compreender as concepções e as práticas indígenas relacionadas ao “mundo natural” e a tendência em aprisionar estes modos de vida extremamente complexos e elaborados na imagem idealizada de uma relação harmônica homem-natureza são exemplos de etnocentrismo. Etnocentrismo  é quando a avaliação que se faz de um grupo social diferente do seu é apenas baseada na cultura ( se a cultura é diferente, eles são inferiores).Essa avaliação é preconceituosa, é a dificuldade de aceitar a diferença, é considerar –se superior.


4-     Lei contra preconceito
O maior desafio do Movimento Negro no Brasil é acabar com o preconceito racial. Essa luta não vem de hoje. O movimento começou a ganhar força na década de 30, com a Frente Negra Brasileira. Mas somente em 1978 nasceu o Movimento Negro Unificado, que deu origem a vários grupos de combate ao racismo, como associações de bairro, terreiros de candomblé, blocos carnavalescos, núcleos de pesquisa e várias organizações não-governamentais.  
A Lei Afonso Arinos (1951) considerava o preconceito racial uma contravenção e não um crime. Ou seja, ofender um negro não resultava em punição. Em 1989 a comunidade negra de São Paulo fez um enterro simbólico dessa lei e, no mesmo ano, foi aprovada a Lei Caó, que transformou o preconceito em crime.
Movimento Negro (ou MN) é o nome genérico dado ao conjunto dos diversos movimentos sociais afro-brasileiros, particularmente aqueles surgidos a partir da redemocratização pós-Segunda Guerra Mundial, no R J e São Paulo. Resistência negra pré-Abolição- Quilombos, quilombolas, quilombagem
A principal forma de exteriorização dos movimentos negros rebeldes contra a escravização, nos cerca de quatro séculos em que a mesma perdurou no país (1549?-1888), foi a quilombagem.
Entendemos por quilombagem o movimento de rebeldia permanente organizado e dirigido pelos próprios escravos,quilombo era para onde iam os escravos fugidos (e onde buscavam refúgio toda sorte de excluídos e marginalizados da sociedade da época), ela englobava "outras formas de protesto individuais ou coletivas", como as insurreições (cujo marco é a de 1835, em Salvador) e o bandoleirismo, forma de guerrilha na qual grupos de escravos fugidos se organizavam para atacar povoados e viajantes nas estradas.
Das Inconfidências ao isabelismo
Enquanto,que na Inconfidência Mineira, movimento separatista sem base popular, os negros estiveram praticamente ausentes, foi oposta a situação "Inconfidência Baiana" ou Revolta dos Alfaiates, de 1798. Os objetivos dos rebelados baianos eram a libertação dos escravos. Entre seus dirigentes estavam"negros forros, negros escravos, pardos escravos, pardos forros, artesãos, alfaiates, enfim componentes dos estratos mais oprimidos, e/ou discriminados na sociedade colonial". Após a Abolição da Escravatura, certa parcela dos grupos negros engajou-se na defesa do isabelismo, espécie de culto à Princesa Isabel que era por eles intitulada "Redentora", como se a abolição houvesse sido um "ato de bondade pessoal" da regente.[ Um dos mais fervorosos adeptos deste pensamento foi José do Patrocínio, que procurou mobilizar ex-escravos para a defesa da monarquia.
Da revolta à resistência pacífica
Com o fim do Império, os grupos negros se incorporaram a diversos movimentos populares, particularmente de base messiânica, como o de Canudos e o do beato Lourenço. Tiveram ainda participação destacada na "Revolta da Chibata" em 1910, capitaneada pelo marinheiro João Cândido. Através da revolta da Armada, Cândido conseguiu fazer com que a Marinha de Guerra do Brasil deixasse de aplicar a pena de açoite aos marujos (negros, em sua maioria). Apesar da vitória e de uma promessa de anistia, a liderança do movimento havia sido praticamente exterminada um ano depois, e o próprio João Cândido, embora tenha sobrevivido ao expurgo, acabou seus dias esquecido e na miséria.A "Revolta da Chibata" foi praticamente o último ato de rebelião negra organizada no Brasil. Depois disso passaram a usar formas pacíficas de resistência como as  práticas culturais (religião, música, dança e outras formas) embora essas sofram influência aculturativa (isto é, branqueadora) Ex:  escolas de samba que converteram-se num negócio altamente lucrativo para seus dirigentes.
Democracia Racial
É um termo usado por alguns para descrever as relações raciais no Brasil. O termo denota a crença de que o Brasil escapou do racismo e da discriminação racial vista em outros países, mais especificamente, como nos Estados Unidos. Pesquisadores notam que a maioria dos brasileiros não se veem pelas lentes da discriminação racial, e não prejudicam ou promovem pessoas baseadas na raça. Graças a isso, enquanto a mobilidade social dos brasileiros pode ser reduzida por vários fatores, como sexo e classe social, a discriminação racial é considerada irrelevante.
Críticas-- Segundo Martiniano J. Silva , o racismo no Brasil foi implantado através do mito da democracia racial. Alega que tal modalidade de racismo, mascarado de status liberal e democrático, conseguiu efetivar-se com grande eficácia, alcançando, através de sua dissimulação, prestígio interno e externo.
Responda:
1-     De acordo com o texto 1, quem são as minorias?
2-     De acordo com o texto 1, por que  a globalização compromete a identidade cultural?
3-     De acordo com o texto 2, o que pode-se entender por cidadania?
4-     De acordo com o texto 3 o que é etnocentrismo?
5-     Sobre o texto 4 responda:
a)     Qual é o objetivo do movimento negro no Brasil?
b)    Quais grupos atuaram no combate ao racismo?
c)     Descreva a lei Afonso Arinos:
d)    O que foi a lei de Caô?
e)     Quais foram os movimentos de resistência antes da abolição?
f)     Defina: quilombo – quilombola – quilombagem - bandoleirismo.
g)    O que foi o Isabelismo?
h)     Qual era o objetivo da Conjuração baiana?
i)      Quais as diferenças entre inconfidência mineira e conjuração baiana?
j)      Por que aconteceu a revolta da chibata?
k)     Qual a principal conquista dos revoltosos da marinha?
l)      Quais as formas pacíficas de resistência ao racismo?
m)   O que é a teoria do Branqueamento?


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